Pessoa analisando documentos e gráficos sobre reajuste de planos de saúde em mesa de escritório

Pensar no reajuste do plano de saúde é algo que gera dúvidas e, confesso, até um certo desconforto em quase todo mundo que me pergunta sobre o tema. Assunto delicado, mexe no bolso e no planejamento de quem depende desse serviço, seja individual, em família ou mesmo no contexto empresarial. Para quem, assim como eu faço na I LOVE SAÚDE, sempre acompanha mudanças e orientações do setor, 2026 será mais um ano para ficar atento, especialmente em relação às regras para os diversos perfis de contratantes.

Entender o reajuste é o primeiro passo para não ser pego de surpresa.

O reajuste: conceitos que aprendi na prática

Com o tempo, vi muita gente perguntar: por que o plano sobe todo ano? Na verdade, o reajuste é previsto em contrato e regulado principalmente pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Ele pode ser aplicado por dois motivos principais:

  • Reajuste anual, para recompor custos e acompanhar a inflação aplicada à saúde;
  • Reajuste por mudança de faixa etária, que ocorre quando o titular ou dependente atinge determinada idade (normalmente em faixas predeterminadas).

Essas regras mudam dependendo do tipo de plano – individual, familiar ou coletivo – e podem causar confusão até nos mais experientes. A cartilha explicativa da ANS detalha esses pontos, e sempre recomendo dar uma olhada caso a contratação seja mais recente ou haja dúvida em relação ao contrato.

Quais planos são afetados pelo reajuste anual?

Já perdi as contas de quantas vezes escutei clientes dizendo “mas achei que o reajuste era igual para todo mundo”. Não é assim. O reajuste anual definido pela ANS se aplica apenas aos planos de saúde individuais e familiares regulamentados, contratados a partir de janeiro de 1999 ou adaptados à lei 9.656/98. Os coletivos (empresarial e por adesão, por exemplo), seguem critérios próprios, definidos em negociações entre empresas e operadoras e não têm teto definido pela agência.

Nos planos individuais e familiares, o reajuste é limitado e fiscalizado. Em 2026, será esse grupo que terá o índice publicado pelo órgão regulador. Já os contratos coletivos, na minha vivência, costumam oscilar mais, tanto para cima quanto para baixo, dependendo da análise de custos e sinistralidade.

Como o reajuste anual é calculado em 2026?

Aqui está o grande mistério e, confesso, até para quem trabalha no setor como eu, não é tarefa simples explicar em detalhes. Mas vou tentar descomplicar. Em 2026, o índice máximo de reajuste nos planos individuais e familiares será definido com base numa metodologia publicada pela ANS, que considera vários fatores.

  • Variação das Despesas Assistenciais (VDA): um dos principais critérios, indica quanto subiram os custos efetivos que as operadoras tiveram para prestar serviços aos beneficiários no ano anterior.
  • Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) Expurgado: utiliza-se o IPCA, mas retirando justamente a parte que corresponde a planos de saúde, evitando que o índice de reajuste se retroalimente.

A metodologia, detalhada na nota técnica do Ministério da Fazenda, gera o IRPI (Índice de Reajuste dos Planos Individuais). O valor oficial para 2026, divulgado pela ANS, é sempre aguardado com expectativa. Já tivemos, em períodos anteriores, percentuais como 6,91% (para maio/2024 a abril/2025) e 6,06% (para maio/2025 a abril/2026), marcando recordes de baixa nos últimos anos (limite de 6,91% e teto de 6,06%).

Família reunida consultando contrato de plano de saúde

Quando o reajuste é aplicado?

O reajuste vale sempre no mês de aniversário do contrato, ou seja, quando ele completa um novo ciclo de 12 meses. Não importa a data em que a ANS divulgue o percentual, a regra é clara: o índice só pode ser aplicado após a publicação do teto pela agência e apenas na renovação anual do contrato. Se o aniversário do seu contrato é em agosto, por exemplo, só a partir desta data você pode receber o novo valor. Operadoras não podem antecipar cobrança com base num percentual ainda não oficializado.

É bom observar o detalhe: mesmo que você tenha contratado o plano depois de maio, a contagem é individual, de acordo com a sua assinatura, mas sempre respeitando o teto definido no âmbito nacional.

Existe limite para o reajuste em 2026?

Sim, e isso é uma garantia para quem costuma se assustar com notícias de aumentos elevados em outras modalidades. O teto para 2026 deve ser oficialmente publicado na virada de maio (2025/2026) e respeita as regras que relatei anteriormente. Casos de descumprimento podem ser alvo de denúncia na própria ANS, conforme orientei alguns clientes preocupados com cobranças incorretas nos últimos anos. Inclusive, no FAQ de dúvidas frequentes da ANS há vários exemplos práticos sobre o tema.

Gráfico de reajuste anual de plano de saúde brasileiro

Reajuste por faixa etária: o “segundo aumento”

Além do percentual anual, outro ponto que frequentemente gera indignação, principalmente entre quem atinge 59 anos, é o reajuste por faixa etária. Vejo muitos casos em que, de fato, o valor da mensalidade sobe bastante ao longo desse ciclo, devido a questões de risco calculadas pelas operadoras. No entanto, há regras para evitar abusos, como a proibição de cobrança do dobro entre a primeira e a última faixa.

  • Mudanças acontecem de acordo com a idade do titular e dos dependentes;
  • As faixas são determinadas diretamente na legislação;
  • Os reajustes em cada salto de faixa não podem gerar cobranças abusivas.

É sempre válido consultar o contrato e, em caso de dúvida, buscar a orientação de um especialista que entenda de verdade desse mercado, como o time da I LOVE SAÚDE faz no atendimento individualizado. Nem sempre o reajuste por idade ocorre exatamente nos aniversários: pode ser em datas fixas, de acordo com a regra da operadora.

O planejamento financeiro e o papel das comparações

Ao longo desses anos, aprendi que boa parte do incômodo com o reajuste é fruto de surpresas, ou da escolha sem pesquisa. Por isso, comparar tabelas, entender coberturas e condições antes de contratar ou migrar de plano faz toda a diferença. Aqui, acredito que o papel de serviços como o da I LOVE SAÚDE é ajudar o consumidor a enxergar custo-benefício, lendo as entrelinhas do contrato.

Comparar ajuda a evitar dores de cabeça e permite planejar melhor o quanto cada família ou empresa vai investir em saúde privada.

Como agir diante do reajuste: dicas que sempre dou

  • Leia atentamente o comunicado do reajuste. Operadoras são obrigadas a informar o percentual aplicado e as razões para o aumento.
  • Verifique se está dentro do limite anual ou da faixa etária permitida.
  • Guarde notificações e registre valores antigos: essa documentação ajuda em casos de erro ou divergências.
  • Se notar algo fora do previsto, busque orientação ou faça reclamação na ANS.

Muitos só olham o valor final e deixam de observar se todos esses passos foram respeitados. Ficar atento aos detalhes é importante.

Conclusão: Entendi o reajuste, e agora?

Saber como funciona o reajuste dos planos de saúde em 2026 é uma forma de proteger o próprio orçamento e tomar decisões melhores, tanto na renovação quanto em futuras contratações. Com informação, planejamento e apoio de especialistas como eu e toda equipe da I LOVE SAÚDE, você tem mais segurança para cuidar da saúde financeira da família, da empresa e, claro, do seu bem-estar. Se está em busca de orientação, comparação de planos ou quer fazer uma simulação sem compromisso, conte conosco para ajudar em cada etapa. Peça seu orçamento e descubra como a escolha certa pode fazer diferença no seu dia a dia!

Perguntas frequentes sobre o reajuste dos planos de saúde

O que é reajuste de plano de saúde?

Reajuste de plano de saúde é o aumento anual ou por mudança de faixa etária aplicado ao valor da mensalidade, previsto em contrato e regulado pela ANS para recompor custos e manter o equilíbrio financeiro do sistema. O reajuste anual visa compensar despesas assistenciais e oscilações econômicas, enquanto o reajuste por faixa etária reflete o risco crescente com o avanço da idade.

Como é calculado o reajuste em 2026?

O reajuste dos planos individuais e familiares em 2026 será calculado com base em metodologia definida pela ANS, englobando a Variação das Despesas Assistenciais (VDA) das operadoras e o IPCA expurgado. O índice é divulgado após análise das informações do setor, como ilustrado na nota técnica do Ministério da Fazenda. Já para planos coletivos, o cálculo é feito por negociação entre o contratante e a operadora, sem teto definido pela agência.

Existe limite para o reajuste anual?

Sim, para planos individuais e familiares regulamentados existe um teto definido pela ANS, publicado anualmente. Para 2025/2026, o percentual anunciado foi de 6,06% (notícia da ANS). Já os planos coletivos não possuem limite definido e o valor pode variar em cada caso.

Quando o reajuste entra em vigor?

O reajuste só pode ser aplicado no mês de aniversário do contrato, ou seja, após completar um novo ciclo de 12 meses. Operadoras devem aguardar a divulgação oficial do percentual pela ANS antes de repassar o aumento para o consumidor.

Posso contestar o valor do reajuste?

Sim, caso perceba cobrança fora do limite definido, inconsistência nas informações ou falta de clareza, o beneficiário pode recorrer diretamente à operadora e, não havendo solução, abrir reclamação junto à ANS. Guardar a documentação e os comunicados facilita a resolução, como indico para todos clientes que buscam ajuda na I LOVE SAÚDE. O processo é descrito também nas orientações práticas para o consumidor disponibilizadas pela agência.

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Robinson

Sobre o Autor

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Robinson é especialista em comunicação digital e apaixonado por tecnologia e saúde, dedicando-se a facilitar o acesso à informação confiável sobre planos de saúde para brasileiros. Com vasta experiência em conteúdo e web design, ele acredita no poder da internet para ajudar pessoas e empresas a tomarem decisões mais seguras e informadas. Robinson busca constantemente novas maneiras de conectar usuários com soluções práticas, eficientes e de confiança em saúde.

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