Trocar de emprego é uma fase que assusta. Eu já passei por isso e lembro bem da sensação de incerteza, principalmente sobre como cuidar da minha saúde nesse período. Afinal, é comum ficarmos sem a proteção de um plano coletivo da empresa, o que nos deixa cheios de dúvidas.
Quando falo em planos de saúde para quem está entre empregos, percebo que pouca gente entende como funciona e o que pode (ou não) ser feito para continuar protegido, sem surpresas desagradáveis. Resolvi compartilhar o que aprendi, inclusive com ajuda do time do I LOVE SAÚDE, onde vi casos de todo tipo e perfis de clientes nessa mesma situação.
Transição não precisa significar incerteza para sua saúde.
O que acontece com o plano de saúde quando você é desligado?
No Brasil, a maioria das pessoas que possuem plano de saúde está em planos empresariais patrocinados pelo empregador. Quando ocorre a saída da empresa, seja por iniciativa própria ou por demissão, existe uma regra clara:
- Normalmente, seu vínculo com o plano empresarial se encerra assim que o contrato de trabalho termina;
- Se você contribuía com parte do pagamento da mensalidade no plano, a Lei nº 9.656/98 garante o chamado direito de portabilidade, ou seja, a possibilidade de manter o plano nas mesmas condições, desde que arque com a mensalidade integral e cumpra alguns requisitos.
Na minha experiência, muita gente descobre somente depois da demissão que tem esse direito. Mas é preciso ter atenção ao prazo: normalmente, o pedido precisa ser feito em até 30 dias após o desligamento.

Planos de saúde durante o aviso prévio
Se você está cumprindo aviso prévio, saiba que tem direito a usar o convênio normalmente durante esse período. O acordo só acaba ao encerrar o vínculo, fato que poucas pessoas, inclusive alguns gestores, sabem. Ao menos, foi o que notei em conversas com conhecidos.
Opções para não ficar sem cobertura
A primeira preocupação costuma ser não ficar descoberto por alguns dias ou semanas. Eu já vi pessoas correndo atrás de soluções de última hora, e penso que existem alguns caminhos:
- Portabilidade do plano coletivo (se você se encaixa nos requisitos da lei, pode permanecer no mesmo plano, pagando o valor cheio);
- Plano de saúde individual ou familiar (contratados diretamente por você, com prazos, valores e carências próprios);
- Planos por adesão (voltados a categorias profissionais ou sindicatos, funcionam como alternativa para algumas ocupações);
- Em alguns casos e cidades, há opções de planos com contratação simplificada, ideais para momentos temporários.
Eu sempre recomendo que, diante do desligamento, você avalie o tempo previsto até o novo emprego e suas necessidades. Uma dica minha é conversar com um especialista do I LOVE SAÚDE: eles ajudam a comparar alternativas, sem custo, e ajudam a não tomar uma decisão precipitada.
Principais dúvidas de quem está em transição
Eu reuni algumas questões que sempre escuto e tento responder da forma mais prática possível:
- Posso manter meu plano da empresa? Só se você colaborava com parte do pagamento e pede continuidade em até 30 dias.
- E se eu não tiver direito à portabilidade? Nesse caso, o caminho é procurar um plano individual, familiar ou por adesão, tudo depende do seu perfil.
- Há carência nesses planos? Sim, na maioria das vezes. Mas se houver portabilidade entre planos similares, você pode ser dispensado de parte da carência.
- Faça as contas: Compare coberturas, rede credenciada e custos para não ser pego de surpresa. Eu vi muita gente escolher só pelo preço e depois se arrepender por não ter hospitais próximos, por exemplo.
Quanto tempo a cobertura pode ser mantida?
Uma dúvida comum: se você optar por permanecer no plano coletivo pagando sozinho, quanto tempo dura esse direito? Pela lei, pode ser de 6 meses até 24 meses, dependendo do tempo que você ficou no plano empresarial. Essa continuidade não é vitalícia e exige atenção a prazos no contrato.
Planejamento vale mais do que remediar depois.
Como escolher a melhor cobertura nesse momento?
Cada fase da vida pede um tipo de proteção de saúde. Na transição de empregos, já percebi que as pessoas buscam equilíbrio entre preço e segurança. Minhas recomendações, baseadas no que vejo na I LOVE SAÚDE:
- Reveja necessidades pessoais e familiares: alguma condição crônica, filhos pequenos, idade avançada?
- Cheque a rede credenciada próxima da sua nova rotina, especialmente se pretende mudar de bairro, cidade ou estado;
- Considere o custo-benefício: mensalidades muito baixas podem esconder limitações importantes, enquanto as mais caras podem pesar no orçamento nesses meses de incerteza;
- Avalie períodos de carência, doenças preexistentes podem impactar o início do uso;
- Veja se o novo emprego vai oferecer plano (e, nesse caso, por quanto tempo terá que aguardar pela inclusão).
Ao conversar com consultores, como os da I LOVE SAÚDE, você pode esclarecer cada ponto sem compromisso, identificar a melhor alternativa e até encontrar promoções específicas para quem está nesse momento de transição.

Cuidados e dicas pessoais para a transição
Viver um período sem plano de saúde pode ser arriscado. Mesmo se você pensa em ficar pouco tempo "fora do mercado", doenças e acidentes não avisam. Separei recomendações práticas que costumo dar:
- Evite cancelar tudo antes de conferir todos os detalhes e regras do seu plano;
- Guarde comprovantes de pagamento, eles podem ser exigidos quando pedir portabilidade;
- Pergunte no RH da empresa todos os dados e esclareça até quando terá cobertura;
- Defina um orçamento realista para o período (os gastos podem ser maiores do que você imagina em atendimentos avulsos);
- Avalie a data de início do próximo emprego: às vezes vale a pena contratar um plano temporário ou optar logo por um plano familiar direto, já prevendo um cenário duradouro.
Em todos estes anos de contato com pessoas nessa fase, aprendi que a pior escolha é deixar para a última hora. Um pequeno levantamento, uma chamada rápida com um consultor, pode evitar muita dor de cabeça.
Conclusão: O melhor caminho é o que protege você e sua família
Se tem algo que eu reforço sempre é que saúde não deve ser tratada como item dispensável, mesmo em momentos de incerteza financeira. Estar em transição de emprego faz parte da vida moderna, mas não precisa colocar você, ou aqueles que você ama, em risco. Conhecendo seus direitos, avaliando cada cenário e contando com apoio especializado do I LOVE SAÚDE, você pode passar por essa fase com tranquilidade e inteligência.
Quer entender melhor suas opções para não ficar desprotegido e fazer uma cotação sem compromisso? Converse agora mesmo com um especialista do I LOVE SAÚDE e transforme a incerteza em segurança para sua saúde e de quem você ama!
Perguntas frequentes sobre planos de saúde na transição de emprego
O que é plano de saúde temporário?
Plano de saúde temporário é aquele contratado para cobrir períodos curtos, até a inclusão em outro plano definitivo ou até conseguir novo emprego. Normalmente, ele possui regras especiais de carência e valores, pode ser individual ou por adesão e não é vitalício, servindo à necessidade pontual do momento.
Como manter o plano após demissão?
Se você contribuía mensalmente com o plano da empresa, pode pedir para continuar, arcando com a mensalidade integral. Esse direito exige solicitar em até 30 dias após a demissão e só permanece válido por prazo determinado, segundo o tempo de vínculo. Atenção para não perder o prazo de solicitação!
É possível migrar de plano nessa fase?
Sim, é possível migrar para outro plano individual, familiar ou mesmo realizar portabilidade caso cumpra os requisitos legais. Consulte as condições de carência, documentos exigidos e a compatibilidade entre coberturas antes de iniciar qualquer migração.
Quanto custa um plano individual nesse período?
Os valores de planos individuais variam bastante segundo região, idade do titular e coberturas contratadas. Em geral, partem de cerca de R$ 150 a R$ 500 mensais, podendo ser mais altos para perfis específicos. Uma simulação no I LOVE SAÚDE pode oferecer comparativos exatos para o seu caso em poucos minutos.
Vale a pena contratar um plano por conta própria?
Na maioria dos casos, ter um plano, mesmo básico, oferece tranquilidade e proteção financeira diante de imprevistos. Contratar por conta própria pode ser a saída ideal até o próximo emprego, principalmente se você ou seus dependentes possuem histórico de uso frequente do sistema de saúde.