Já faz algum tempo que observo uma dúvida frequente entre amigos, clientes e até familiares: afinal, como funciona a franquia nos planos de saúde e o que ela muda no nosso bolso? Se você busca um plano, tem família ou está pensando na proteção dos seus colaboradores, precisa entender esse conceito, pois impacta diretamente em quanto você paga, agora e no futuro.
A franquia se tornou um ponto de discussão justamente porque mexe com o orçamento. Eu mesmo já vi pessoas que, por não compreendê-la direito, tiveram surpresas bem desagradáveis, e, sinceramente, acho que ninguém gosta de pagar além do esperado, principalmente quando estamos falando de saúde. Por isso, decidi escrever sobre esse tema de um jeito simples, prático e direto ao ponto, contando minha visão e experiências, mas sempre com base em dados confiáveis.
O que é franquia em plano de saúde?
Ao analisar diferentes propostas, notei algo recorrente: a franquia nada mais é do que um valor que você paga, além da mensalidade, quando utiliza determinados serviços do convênio médico. Ou seja, ela funciona como um tipo de participação direta do beneficiário nos custos de procedimentos específicos. Isso pode incluir consultas, exames ou outros atendimentos previstos em contrato.
Dá para pensar nela como um "pedágio" extra a cada uso.
Mas nem sempre é tão simples. Já vi propostas com franquias integrais (você paga uma porcentagem ou valor definido em todo procedimento) e outras mais flexíveis, que isentam atendimentos preventivos ou consultas básicas. Esse detalhe varia de acordo com a operadora e o tipo de plano.
Como a franquia impacta os custos mensais e anuais?
Esse é, sem dúvida, o ponto central: a franquia pode reduzir bastante o valor da sua mensalidade, mas transfere parte da despesa para cada vez que você necessita utilizar o serviço. Na prática, funciona assim:
- Planos sem franquia: mensalidade mais alta, uso dos serviços incluso (respeitando a cobertura contratada).
- Planos com franquia: mensalidade menor, mas cada vez que marca uma consulta ou faz um exame, paga um valor adicional.
Pelas minhas experiências, é importante calcular não apenas o valor mensal, mas o custo total anual estimado, considerando o seu perfil de uso ou do grupo (por exemplo, família ou empresa). Já atendi clientes na I LOVE SAÚDE que economizariam com planos sem franquia, pois precisavam de muitos procedimentos durante o ano. Outros, jovens solteiros que raramente vão ao médico, beneficiaram-se do modelo com franquia.
Quem acaba pagando mais no final?
Na minha visão, quem utiliza muito o plano tende a gastar mais com franquias, perdendo a suposta vantagem inicial da mensalidade reduzida. Já quem quase não usa, geralmente sai ganhando.
Curiosamente, um estudo do Idec revelou que 32% dos participantes não entendem muito bem como funciona a coparticipação ou franquia. E cerca de 9% nem sabem se seu plano cobra essa taxa! Um risco considerável, pois a falta de informação pode gerar dívidas, algo que já presenciei em consultorias com famílias endividadas justamente por esse detalhe ignorado.
Diferenças entre franquia, coparticipação e mensalidade fixa
Uma dúvida recorrente que já vi surgir: franquia é a mesma coisa que coparticipação? A resposta curta: não, mas se confundem facilmente.
- Franquia: valor ou limite estabelecido que precisa ser atingido em um período, após o qual a operadora assume todo o restante do custo.
- Coparticipação: paga-se uma fração (fixa ou percentual) em cada procedimento, sem um limite tão evidente.
- Mensalidade fixa: tudo incluído, sem taxas extras por consultas, exames ou cirurgias.
Essa diferenciação é fundamental ao comparar propostas ou em simulações pela I LOVE SAÚDE, por exemplo. Aliás, acredito que muita gente assina contrato sem nunca pedir clareza sobre isso, e depois se arrepende.
Quando vale a pena escolher planos com franquia?
Se eu pudesse dar um conselho direto, seria: avalie seu perfil de uso e analise riscos antes de decidir. Simplesmente optar só pelo preço baixo da mensalidade pode custar caro a médio prazo.
- Você usa pouco serviços médicos? Sente-se saudável e não tem histórico de doenças recorrentes?
- Contrata plano para funcionários jovens ou de baixa frequência a hospitais?
Se respondeu sim a essas perguntas, talvez valha considerar franquias.
Agora, se houver crianças pequenas, idosos ou pessoas com doenças crônicas incluídas no plano, geralmente é mais seguro optar por modelos sem franquia ou com coparticipação limitada, diminuindo o risco de surpresas desagradáveis, uma orientação comum que passo na I LOVE SAÚDE quando identifico perfis assim.
É interessante também observar análises do IESS que apontam o risco de se evitar consultas e check-ups de rotina devido ao medo de pagar franquia. Pode parecer uma economia no curto prazo, mas pode levar a diagnósticos tardios e tratamentos mais caros lá na frente. Eles sugerem, inclusive, cláusulas de isenção para exames e consultas preventivas, um cuidado que recomendo muito verificar no contrato!
O impacto para empresas e RH
Empreendedores, gestores de RH e pequenas empresas sempre buscam formas de segurar despesas fixas. Não raro, penso nos relatos de empresas que adotam planos com franquia como solução para reduzir custos mensais. Mas é preciso cuidado: se os funcionários fazem muitos exames ou têm famílias grandes, o valor extra pode sair do controle.
Lendo uma reportagem especial do Valor Econômico sobre gestão de reajustes em planos coletivos, percebi que cada vez mais empresas criam comitês, buscam mapear grupos de risco e estimulam ações preventivas justamente para evitar sustos futuros. Faz sentido, afinal, do que adianta economizar na mensalidade para pagar muito mais depois?
Dicas práticas: o que avaliar antes de escolher um plano com franquia
- Peça simulações anuais: calcule quanto gastaria em um ano típico usando sua média de consultas/exames.
- Entenda os limites: há valor máximo de franquia, caps por procedimento ou isenção para rotinas preventivas?
- Leia as letras pequenas: busque informações claras no contrato, principalmente sobre reajustes e variações das franquias.
- Compare mais de uma alternativa: tanto individual quanto empresarial, utilizando ferramentas disponíveis na I LOVE SAÚDE para simulações personalizadas.
- Converse com um especialista: nem tudo está no papel. Um olhar de fora pode enxergar o que passou despercebido.
Minha experiência mostra que a pressa ou o impulso por “promoções” pode virar um problema sério em poucos meses. Já vi clientes mudando rapidamente de ideia após uma simulação detalhada dos valores envolvidos.
Conclusão: faça escolhas conscientes e proteja seu bolso
Eu acredito que o segredo é o equilíbrio entre mensalidade e o peso da franquia. Recomendo: conheça como realmente funciona antes de assinar. Use calculadoras online, faça simulações diferentes e, se possível, procure projetos como a I LOVE SAÚDE para tirar suas dúvidas. Não tome decisões apressadas, principalmente se estiver escolhendo para outras pessoas também.
Transparência e planejamento evitam surpresas desagradáveis.
Quer aprofundar a análise do seu perfil ou entender qual modelo de plano faz mais sentido para sua família ou empresa? Faça uma cotação com a I LOVE SAÚDE e converse com um especialista preparado para cuidar dos detalhes que podem pesar no seu bolso. Sua saúde e seu orçamento agradecem!
Perguntas frequentes sobre franquia em planos de saúde
O que é franquia em plano de saúde?
Franquia é um valor estabelecido em contrato que o beneficiário precisa pagar cada vez que utiliza determinados serviços médicos, além da mensalidade regular, até um limite acordado.
Como a franquia afeta meus custos?
A franquia normalmente reduz o valor da mensalidade, mas faz com que você pague uma quantia extra sempre que usa o plano para consultas, exames ou procedimentos previstos. Assim, quem usa pouco economiza, e quem usa muito pode acabar pagando mais.
Vale a pena escolher um plano com franquia?
Depende de quanto você costuma usar serviços de saúde. Se utiliza pouco, pode ser vantajoso. Se faz consultas e exames com frequência ou tem dependentes que precisam de atendimento regular, talvez um plano sem franquia seja mais econômico.
Como calcular o valor da franquia?
Calcule a média anual de uso (consultas e exames), multiplique pelo valor da franquia unitária e adicione esse total à mensalidade anual. Assim, você descobre o custo real do plano.
Quando devo pagar a franquia do plano?
A franquia é cobrada sempre que você utiliza um serviço previsto em contrato, como consultas, exames ou hospitalizações, até atingir o limite estabelecido para o período (geralmente anual). Após o limite, os custos extras ficam por conta da operadora.
