Todo ano, ao receber o aviso do reajuste do plano de saúde, eu percebo o quanto esse momento causa dúvidas e angústia para milhares de brasileiros. Com base na minha experiência e nos dados divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), posso ajudar você a entender cada etapa desse processo e aumentar suas chances de negociar melhores condições com a sua operadora. Este artigo vai mostrar as melhores práticas, exemplos práticos e, principalmente, caminhos reais para dialogar de maneira eficiente com a empresa e buscar alternativas. Se contar com o suporte de especialistas como aqui na I LOVE SAÚDE já faz diferença, entender o passo a passo te coloca à frente na conversa.
Por que o reajuste acontece e quais os índices recentes?
Muita gente não sabe, mas nem sempre o valor proposto pela operadora está correto. Existem regras que controlam quanto pode ser reajustado, e vale a pena se informar sobre elas.
O reajuste dos planos de saúde no Brasil é autorizado e regulado pela ANS, tanto para planos individuais quanto coletivos. Para 2025, a agência permitiu que o aumento dos planos individuais e familiares não passasse de 6,91%, beneficiando cerca de 8 milhões de pessoas. Esse percentual ainda é inferior ao reajuste médio dos planos coletivos, que chegou a 13,80% em 2025, segundo notícia oficial da ANS sobre reajuste médio aplicado aos contratos coletivos de assistência médica. Planos corporativos com menos de 30 vidas pagaram mais, em média, 14,81%, enquanto aqueles com 30 vidas ou mais tiveram 9,95% de reajuste. Já nos odontológicos, o aumento médio não passou de 3,68%. Você pode conferir esses dados detalhadamente na página da ANS sobre reajustes de planos coletivos."Entender as regras do reajuste é o primeiro passo da negociação."
Como começar a negociação?
A primeira coisa que penso quando recebo o aviso do reajuste é: preciso me preparar antes de conversar com a operadora. E sim, quanto mais claro você estiver sobre seus direitos, índices e alternativas, melhores são suas chances.
- Reúna informações: Tenha em mãos seu contrato, as últimas faturas, o comunicado de reajuste e faça uma busca nos índices liberados pela ANS para o tipo do seu plano.
- Compare percentuais: Veja se o aumento proposto está acima dos índices máximos autorizados para o seu perfil de plano. Muitas vezes, há erro da operadora ou excesso na cobrança.
- Simule propostas concorrentes: Portanto, mesmo sem fechar um novo plano, solicite cotações. Eu mesmo, usando os comparativos da I LOVE SAÚDE, já vi diferenças relevantes mesmo entre planos parecidos.
- Registre sua insatisfação: Mande e-mail, abra protocolo, ou peça para conversar com o SAC. Registre suas tentativas para ter base, caso precise recorrer a órgãos de defesa.
Eu sempre procuro dar esse passo antes de ir direto para o telefone. Ter número de protocolos anotados e documentos salvos já me livrou de problemas no futuro.
Passo a passo para negociar seu reajuste
- Entenda qual é o seu tipo de contrato. Se ele é individual/familiar, coletivo por adesão, coletivo empresarial ou outro. Porque as regras e os índices aprovados variam conforme a categoria.
- Confira o percentual permitido pela ANS. Especialmente para planos individuais, não aceite percentual acima do autorizado pela agência. Em junho de 2025, por exemplo, o reajuste caiu para 6,06%, o menor desde 2008 (notícia publicada pelo jornal O Globo).
- Solicite detalhamento do reajuste. Você tem direito de saber como o reajuste foi calculado. Não aceite respostas vagas. Peça por escrito informações claras sobre o percentual aplicado e como foi feito o cálculo.
- Argumente de forma objetiva e educada. Explique por que acha o reajuste abusivo. Fundamente sua posição com números da ANS e, se possível, mostre propostas concorrentes, mesmo que apenas orçadas.
- Peça alternativas e descontos. Muitas operadoras apresentam opções de migração de produto, mudança de faixa etária, ou do tipo de acomodação (enfermaria/ apartamento). Pergunte, insista, questione sobre campanhas de retenção e descontos para permanência.
- Escute, anote e, se não for atendido, registre reclamação nos órgãos competentes. Levei minha reclamação à ouvidoria uma vez, e tive resposta de redução do percentual original.

Entendendo as respostas da operadora
Já vi muitos clientes receberem respostas negativas logo na primeira tentativa. Normalmente, a operadora vai dizer que o valor “segue regras do mercado”. Mas, se você apresenta argumentos bem-embasados e mostra que está disposto a buscar seus direitos, há boas chances de avançar.
Se houver recusa do reajuste pedido ou se a operadora simplesmente não dialogar, o consumidor pode procurar a ouvidoria da própria empresa, a ANS ou órgãos de defesa do consumidor, como Procon.Se for esse o caso, não se esqueça: documente tudo, junte protocolos e envie reclamação fundamentada. A ANS, inclusive, tem canais para registrar esse tipo de problema.
Alternativas e cuidados extras
Dependendo do caso, posso sugerir ainda:
- Solicitar migração de plano, com igual ou melhor cobertura.
- Verificar se existe possibilidade de inclusão de dependentes com desconto.
- Avaliar a necessidade de manutenção do plano atual em relação a alternativas no mercado.
- Consultar portabilidade de carências.
Essas opções, inclusive, são muito mais fáceis de entender quando converso com um especialista focado no meu estado e no meu perfil, algo que o serviço da I LOVE SAÚDE oferece. Ter acompanhamento pode evitar dores de cabeça grandes futuramente.

Quais cuidados na negociação?
Na minha visão, alguns pontos práticos ajudam bastante ao negociar:
- Seja firme, mas respeitoso. Atitudes extremas fecham portas.
- Apresente dados concretos, como os percentuais da ANS sobre reajustes autorizados (segundo matéria recente da IstoÉ).
- Sempre faça a negociação por escrito (e-mail é o melhor). Assim, tudo fica documentado.
- If necessary, seek guidance from experts or consumer protection agencies.
Só recomendo aceitar um novo contrato, migração ou desconto extra, depois que tudo estiver detalhadamente registrado em contrato. Assim, você garante segurança para si mesmo e para sua família.
"A negociação pode ser cansativa, mas resultados compensam o esforço quando bem fundamentados."
Conclusão
Negociar o reajuste do seu plano de saúde exige preparação e conhecimento. A experiência me mostrou que quem se informa e defende seus direitos costuma obter acordos ou alternativas melhores, sem abrir mão da segurança. Se você busca auxílio nesse processo, recomendo entrar em contato com nossos especialistas na I LOVE SAÚDE e conhecer nossas soluções.
Perguntas frequentes sobre negociação de reajuste
Como pedir o reajuste para a operadora?
O ideal é entrar em contato diretamente com a central de atendimento da sua operadora, preferencialmente registrando por e-mail ou portal do cliente, e solicitar formalmente a justificativa do percentual aplicado. Exponha sua discordância, apresente dados da ANS e protocole a reclamação, pedindo resposta por escrito. Se necessário, peça escalonamento à ouvidoria.
Qual o melhor momento para negociar?
O melhor momento é imediatamente após receber o comunicado do reajuste, antes que o novo valor comece a ser cobrado. Isso demonstra ao plano que você está atento e disposto a negociar antes mesmo de aceitar passivamente o aumento.
Quais documentos preciso para negociar?
Tenha em mãos o contrato do plano, boletos recentes, comunicado de reajuste, tabelas de índices da ANS para o seu perfil e protocolos de contato anteriores. Esses documentos fortalecem seus argumentos e dão respaldo ao seu pedido.
Vale a pena aceitar o primeiro valor?
Na maioria das vezes, não. O valor inicial proposto costuma ser o padrão da operadora, e muitas vezes, é possível negociar descontos ou alternativas melhores.
O que fazer se a operadora recusar?
Se a operadora recusar sua solicitação, procure a ouvidoria da própria empresa, registre reclamação na ANS e, se necessário, leve o caso ao Procon local. Guarde todos os protocolos e respostas recebidas para fundamentar sua reclamação.